Em janeiro de 1997, a Editora Abril Jovem publicou pela
primeira vez no Brasil material quadrinizado relativo a franquia Dragon Ball.
Tratava-se de alguns movie books (revistas no estilo film comics) de Dragon
Ball, lançados anteriormente no mercado japonês. No Brasil foram lançadas
apenas quatro mini séries mensais, cada uma dividida em duas edições (no Japão,
foram 20 movie books em volumes únicos).
A Editora Abril fez um considerável trabalho de adaptação:
as onomatopéias foram mantidas, por serem parte integrante da ilustração, porém
algumas ficaram invertidas devido ao processo de ocidentalização – leitura da
esquerda para a direita. Todavia, a Abril preocupou-se em colocar um asterisco
com a tradução de todas as onomatopéias e kanjis existentes nas edições e a
tradução dos nomes dos personagens também foi extremamente fiel a versão
japonesa. O tipo de papel é ”papel couché brilhoso-LWC60, de baixa gramatura”
(o mesmo usado nas páginas das revistas nacionais VEJA ou ÉPOCA) e o preço de
cada edição é de R$ 3,30.
O mangá original de Dragon Ball foi publicado pela Conrad
Editora entre Dezembro de 2000 e Outubro de 2003, a série foi lançada
quinzenalmente e divida em 2 títulos distintos: Dragon Ball com 32 volumes e
Dragon Ball Z com 51 volumes
O formato usado nas edições brasileiras foi o formatinho
e o número de páginas cada volume equivale a metade de uma edição japonesa.
o título chegou ter cenas censuradas, na edição 17 quando Bulma mostra os seios
para o Mestre Kame, no lugar dos mamilos aparece as palavras "boing
boing", segundo a editora a série era consumida pelo público
infanto-juvenil e chegou a ser notificada por conta do material considerado
imprório a esse tipo de público. A Conrad lançou em Maio de 2005 uma versão
encadernada com 240 páginas intitulada Dragon Ball - Edição Definitiva, a
coleção era inspirada no formato kanzenban, seria composta de 34 Edições e
continha algumas páginas coloridas e artes inéditas, contudo, a série foi
cancelada em 2009 no número 16 por conta de uma reestruturação da editora.
Em Maio de 2011, a Editora anunciou que não publicaria mais títulos de Dragon
Ball por discordar de exigências feitas pela Shueisha[17], em dezembro do mesmo
ano a Panini Comics/Planet Manga anunciou que publicaria o título no ano
seguinte[18], a primeira edição foi publicada no final de maio de 2012, foi
adotado o formatinho (13,7 x 20 cm) contendo 196 páginas (equivalente ao número
de páginas de um tankōbon[19].
Anime
No Brasil, a série estreou no dia 19 de agosto de 1996 pelo
SBT, sendo exibida de Segunda à Sexta às 10:30. Dragon Ball sofreu diversas
alterações de horário, passando a ser exibido somente aos Sábados, dentro do
programa Sábado Animado e a partir de 1999 retornando aos dias de semana, porém
pela tarde. Foram exibidos apenas 60 episódios da série original dublados pelo
extinto estúdio Gota Mágica, sob supervisão de Gilberto Baroli.
Em 1999 Dragon Ball Z chega pelo canal pago Cartoon Network
onde era exibido ás 18:30 com reprise às 00:30 e entre 1999 e 2001, Dragon Ball
Z foi transmitido pela Rede Bandeirantes através do programa Band Kids, de
segunda à sexta, dentre os horários de 15:30 às 17:00 horas.
Ainda em 2001, a Globo comprou e exibiu os 153 episódios de
Dragon Ball com uma redublagem feita pela Álamo. No mesmo ano, o Cartoon
Network começou a exibir Dragon Ball GT terminando em 2003. Entre 2001 e 2002,
A revista Heróis da TV da Editora Abril trazia como brinde um VHS com um filme
da série, foram as quinze primeira edições eram de filmes de Dragon Ball Z e
nas edições 16 e 17 foram lançados os dois primeiros filmes de Dragon Ball[21].
Em Maio de 2006, o Cartoon Network começou a exibir a série "Dragon
Ball" no bloco Toonami, de Segunda a Quinta, meia-noite, com cortes[22].
Em Abril de 2009, a Playarte lança uma coleção de DVDs de
Dragon Ball, cada DVD contém três episódios sem cortes[23]. Em Janeiro de 2011,
o Cartoon Network renovou o contrato de exibição das séries de Dragon Ball no
Brasil[24]. Em Abril de 2011, o Cartoon Network exibe o anime Dragon Ball Kai,
versão editada de Dragon Ball Z, ou seja mais fiel aos mangás e sem os
tradicionais fillers[25]. O canal chegou a exibir uma maratona de episódios da
série[26], porém, em Maio do mesmo ano resolveu exibir a série original Dragon
Ball Z na mesma parte equivalente a exibida de Dragon Ball Kai[27]
Em Setembro de 2009, o site Henshin! chegou a noticiar que a
Rede Globo também exibiria o anime ainda em 2011[28], o que não ocorreu, em
Novembro de 2011, o mesmo site noticiou que a Rede Globo possui apenas os
direitos de exibição de Dragon Ball Z, já Dragon Ball Kai e Dragon Ball GT
foram adiquiridos pela Rede Bandeirante e que está planeja exibir as séries em
janeiro de 2012[29].